A sexagem fetal é um exame não invasivo que permite descobrir o sexo fetal a partir da 8ª semana de gestação. Com uso da técnica de PCR em tempo real, é possível identificar partes do cromossomo Y em células fetais na circulação materna. O cromossomo Y é indicador do sexo masculino. Caso não seja detectado, o sexo feminino é presumido.

Para que serve este exame?

A sexagem fetal é indicada para gestantes que desejam saber o sexo do bebê precocemente.

Os termos de consentimento e/ou questionários Dasa Genômica necessários para a realização do exame serão disponibilizados durante o atendimento

• "O exame não é indicado em casos de: • Gestação com menos de 8 semanas completas; • Gravidez gemelar com perda de um dos bebês (gêmeo evanescente). • Gestantes que receberam transplante de medula óssea ou transfusão de sangue. • Gestantes que usam altas doses de anticoagulante com heparina. Observação: a sexagem fetal não é indicada para o diagnóstico de gravidez. O resultado em mulheres não grávidas será feto feminino."
• Informar medicamentos em uso.
• Não é necessário agendamento para este exame.
• Não é necessário jejum.
• Não é necessário preparo prévio.
• O teste é 99% sensível a partir da 8ª semana. Antes disso o resultado pode ser inconclusivo ou falsamente negativo (feto feminino quando na verdade é masculino).
• Orientações em caso de gestação gemelar: O exame de DNA fetal pode dizer o sexo dos seus gêmeos, mas a interpretação depende do tipo de gestação: Gêmeos idênticos (univitelinos - uma placenta): o resultado vale para ambos os bebês. Se o exame mostrar menino, ambos são meninos. Se mostrar menina, ambas são meninas. Gêmeos não idênticos (bivitelinos - duas placentas): resultado menino: Significa que pelo menos um dos bebês é menino. Podem ser dois meninos ou um casal. Resultado menina: ambos os bebês são meninas. Situações especiais: Perda de um dos gêmeos: em casos raros, um dos gêmeos pode não sobreviver à gestação. Se o gêmeo que sobreviveu for menina e o que não sobreviveu for menino, o exame pode indicar, erroneamente, a presença de um menino. Isso acontece porque o DNA do gêmeo que não sobreviveu pode permanecer na placenta por um tempo. Resultado inconclusivo: em cerca de 5% dos casos, o exame não consegue determinar o sexo dos bebês. Nessa situação, o médico provavelmente pedirá para repetir o exame após 2 a 3 semanas.

A sexagem fetal é feita por meio de uma coleta simples de sangue da gestante. O DNA é extraído da amostra biológica e submetido ao processo de amplificação por meio da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) em tempo real. Através da adição de sondas fluorescentes à reação de PCR, a amplificação do DNA-alvo é monitorada durante todo o processo. À medida que o DNA é amplificado, o nível de fluorescência cresce proporcionalmente, sendo possível a detecção do produto de PCR quase simultaneamente à amplificação. Detecção do marcador DYS14 sugere feto do sexo masculino. Não detecção do marcador DYS14 sugere feto do sexo feminino.